Pesquisa confirma a eficiência da tecnologia O2 Led na desinfecção de próteses faciais de silicone sem causar danos às peças

Fruto da parceria científica entre a O2 Led, pesquisadores do curso de Pós-Graduação e Pesquisa Científica da Faculdade de Odontologia da UNIP e o Instituto Mais Identidade, a pesquisa comprova que a tecnologia desenvolvida pela O2 Led tem efeito positivo sobre o silicone com apenas 20 minutos de exposição diária

A primeira fase do estudo que investiga as vantagens do uso da luz UV-C emitida por diodo de led na desinfecção de próteses faciais restauradoras era confirmar essa ação descontaminante. Será que a luz ultravioleta elimina mesmo os microrganismos, germes e bactérias que diariamente infectam as próteses de silicone, colocando em risco a saúde dos usuários?

A resposta positiva veio no ano passado e foi publicada no The Journal of Prosthetic Dentistry em julho. Esta revista científica é o órgão oficial das 24 principais organizações dedicadas à odontologia protética e restauradora nos Estados Unidos. Ter um estudo publicado em suas páginas equivale ao reconhecimento internacional da pesquisa.

Impulsionados pelo resultado deste primeiro estudo, os pesquisadores da Universidade Paulista (UNIP) decidiram avançar, investigando o efeito do uso diário da luz ultravioleta emitida por led sobre as próteses faciais: as cargas constantes de luz UV-C mudariam a cor do silicone, diminuindo sua vida útil?

Esse é um dos principais problemas das próteses de silicone, segundo o Prof. Dr. Luciano Lauria Dib, orientador da pesquisa. A alteração na cor, decorrente dos métodos usados até agora na sua higienização diária, torna evidente que ali está uma área restaurada por prótese, causando desconforto aos pacientes.

Por que é importante desinfectar diariamente a prótese restauradora de silicone?

O Dr. Luciano Dib explica que essas próteses ficam em contato com as cavidades do rosto, podendo gerar um ciclo de contaminação e recontaminação da pele com bactérias que ficam alojadas nas suas reentrâncias.

A assepsia correta é fundamental e deve ser feita diariamente, sendo que os recursos utilizados até agora, como lavagem com produtos químicos ou escovação mecânica, podem causar danos às próteses, alterando seus contornos e a cor. Em consequência, as próteses devem ser substituídas entre 18 e 24 meses, aumentando os custos e sobrecarregando os serviços de reabilitação.

Trocar a prótese a cada dois anos não é, portanto, o melhor cenário para quem precisa delas. Daí a importância de pesquisar alternativas, como os efeitos da luz UV-C sobre elas. O estudo ainda está em andamento, mas o resultado tem se mostrado alentador:  “Foram analisados tempos de exposição de 6 meses, 12 meses e 24 meses de uso. Com 20 minutos de exposição diária, o efeito da luz ultravioleta sobre o silicone tem o mesmo impacto da clorexidina, substância considerada premium atualmente, porém ela altera a cor da prótese. O tempo de 20 minutos, comprovado nesse estudo, nos fez utilizar esse tempo no experimento de cor”, explica a Dra. Gabriela Malateaux, responsável pela pesquisa.  

Os dados estatísticos referentes à alteração de cor ainda estão sendo analisados. Mas os resultados referentes ao tempo de exposição já foram enviados ao The Journal of Prosthetic Dentistry e aguardam o aceite. A expectativa dos pesquisadores é que ele seja publicado logo após o envio dos dados estatísticos, ainda neste ano.

Equipe de pesquisa e parcerias

Pela Universidade Paulista, a pesquisa vem sendo conduzida pela cirurgiã-dentista Gabriela Malateaux, sob a orientação do Prof. Dr. Luciano Lauria Dib, cirurgião buco-maxilo-facial e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Odontologia da UNIP.  A primeira fase fez parte da tese de Mestrado da Dra. Gabriela. Agora, ela orienta juntamente com o Prof. Dr. Luciano Lauria Dib, o cirurgião-dentista Francisco Perinni Netto, na sua tese de Mestrado.

Da primeira etapa, participaram ainda os pesquisadores Rodrigo Salazar-Gamarra, Jefferson de Souza Silva, Vanessa Galego Arias Pecorari e Ivana Barbosa Suffredini. Nessa segunda fase, além dos pesquisadores Gabriela Malateaux e Francisco Perinni Netto, o estudo conta com a participação dos pesquisadores Rodrigo Salazar- Gamarra e Vanessa Galego Arias Pecorari.

Segundo a Dra. Gabriela Malateaux, a próxima fase desse amplo estudo será avaliar a resposta da luz UV-C sobre modelos de próteses reais, com todos os seus contornos e reentrâncias. “Até agora, estudamos a emissão ultravioleta sobre pequenas amostras de silicone. Queremos ver como ela se comporta em próteses verdadeiras, em relação à textura e contornos”, adianta a pesquisadora da UNIP.

Pelo lado da tecnologia, o estudo tem a participação da O2 Led Illumination, empresa brasileira com comprovada experiência na fabricação de lâmpadas e luminárias de led, desenvolvedora da CleanBag®, uma maleta compacta para purificação de objetos usando a luz ultravioleta do tipo C emitida por led. 

A tecnologia patenteada CleanBag® utiliza luz ultravioleta, que penetra nos micróbios e atinge o material genético, quebrando suas cadeias de DNA ou RNA. O processo de assepsia por luz UV-C é feito a partir de elementos semicondutores denominados leds, menores, inquebráveis, mais econômicos que as lâmpadas fluorescentes e fabricados sem mercúrio, sendo, portanto, ambientalmente corretos. Para evitar riscos à saúde humana, o processo de descontaminação na CleanBag®   é feito em câmaras de higienização fechadas, sem possibilidade de evasão da radiação.

Segundo Roberto Cardoso, Diretor de Tecnologia da O2 Led Illumination, o principal desafio tecnológico desta fase da pesquisa foi adaptar a CleanBag®, feita para uso doméstico, para desinfectar próteses de grandes extensões e diferentes formatos. “Desenvolvemos um protótipo maior, com superfícies internas espelhadas reflexivas, maior quantidade de leds UV-C e um pedestal de suporte que deixa as amostras de silicone suspensas. O objetivo era verificar se a luz ultravioleta encontra a amostra em toda a sua superfície, agindo sobre seus mais diversos pontos, em toda a sua superfície”.

O diretor da O2 Led adianta que a empresa pretende fazer o lançamento comercial deste aparelho, tão logo as pesquisas sejam concluídas e publicadas. Ele já tem até um nome provisório: UV Prot. Roberto enxerga um grande potencial ligado à Odontologia para o uso desse novo produto: “Todas as pessoas que usam dentaduras, pontes móveis, aparelhos móveis ortodônticos podem se beneficiar desta tecnologia, que será lançada com preço acessível”, promete.

Instituto Mais Identidade

A reabilitação de pessoas que tiveram sua imagem facial afetada, permitindo que elas vivam plenamente, motivou o Dr. Luciano Lauria Dib na criação do Instituto Mais Identidade, uma organização social sem fins lucrativos, que tem o apoio da UNIP. Como resultado da parceria com a Universidade Paulista, o Instituto tem um Centro de Atendimento na Clínica do Curso de Odontologia, constituído de Laboratório Digital e Clínica de Atendimento, possibilitando amplo desenvolvimento nas áreas de assistência, ensino e pesquisa.

Essa triangulação (empresa-academia-organização social) está no centro da missão de responsabilidade social da O2 Led Illumination. Como diz o seu presidente, Roberto Cardoso, “continuaremos pesquisando e desenvolvendo produtos que levem benefício à sociedade”.

Nilza Botteon para O2 Led Ilumination

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