O2 Led Illumination

Pesquisadores da UNIP confirmam eficiência da tecnologia UV-C desenvolvida pela O2 Led

O estudo foi publicado no The Journal Of Prosthetic Dentistry, revista científica dedicada à odontologia protética e restauradora, órgão oficial das 24 principais organizações do setor…

 

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O estudo foi publicado no The Journal Of Prosthetic Dentistry, revista científica dedicada à odontologia protética e restauradora, órgão oficial das 24 principais organizações do setor nos Estados Unidos.

Neste artigo, você vai saber como funciona a luz UV-C na descontaminação de superfícies, como ela foi aplicada à CleanBag, maleta purificadora de objetos por luz ultravioleta tipo C, e como foi desenvolvida a pesquisa da UNIP.

Em uma época que o mundo sofre com os efeitos da pandemia, a Ciência ganhou ainda mais importância para a sociedade. Desde o ano passado, quando o novo coronavírus SARS-Cov 2 colocou o mundo de cabeça para baixo, proteger-nos uns aos outros e esperar pela resposta da Ciência para nos devolver à chamada “vida normal” tem sido o motor da esperança.

Felizmente para todos nós, a Ciência nunca para de trabalhar em prol da sociedade. Nessa busca incessante, médicos, farmacêuticos, biólogos, dentistas e engenheiros, entre outros profissionais, deram-se as mãos.

Nessa onda em favor da vida, a O2 Led Illumination, empresa brasileira com comprovada experiência na fabricação de lâmpadas e luminárias de led, enxergou uma grande oportunidade para testar o uso da luz ultravioleta no combate ao novo coronavírus e, assim, ajudar as pessoas no combate à pandemia.

A empresa decidiu usar todo o seu conhecimento e apostar na pesquisa e desenvolvimento de produtos voltados à segurança, proteção e bem-estar da população, executando uma das suas mais importantes vocações, a responsabilidade social.

Como funciona a radiação UV-C no combate a microrganismos

É atribuído ao físico alemão Fraunhofer os primeiros estudos sobre os efeitos da luz solar na pele humana e nos microrganismos. Em 1814, ele mapeou cerca de 500 bandas de frequência da luz, entre elas algumas classificadas no espectro ultravioleta. Em 1877, os cientistas Arthur Downes e Thomas Blunt constataram que a luz solar tem ação inibidora contra algumas bactérias. Tempos depois, as pesquisas indicaram que as frequências de luz que vão do azul ao violeta eram mais eficazes nessa inativação. A partir daí as pesquisas tiveram um forte impulso em todo o mundo e a radiação UV passou a ser estudada em diversas aplicações, inclusive quanto ao seu efeito germicida.

Hoje, está comprovada a capacidade da luz UV-C de inativar agentes nocivos, como vírus, bactérias e fungos. O engenheiro Roberto Cardoso explica que o raio ultravioleta na faixa C produz uma luz invisível de alta frequência, com propriedade de quebrar as ligações internas dos ácidos nucleicos, tanto DNA como RNA. O DNA é responsável por armazenar as informações genéticas dos seres vivos, e o RNA atua na produção de proteínas. Quando um microrganismo é exposto aos raios UV-C, a luz penetra através das paredes de suas células, rompendo a estrutura do DNA ou RNA, impossibilitando sua reprodução.

Eficiente sim, mas é preciso cuidado

O problema está no risco para a saúde humana, se a luz UV-C for aplicada diretamente na pele ou atingir a retina.

Por isso, a O2LED Illumination desenvolveu dois produtos específicos para uso doméstico e corporativo, com segurança: o SterBox, um aparelho portátil para descontaminação do ar em ambientes, e a CleanBag, uma maleta compacta para purificação de objetos usando a luz ultravioleta do tipo C.

A tecnologia patenteada do SterBox e da CleanBag utiliza nanopartículas de prata para entrar no DNA ou RNA dos micróbios e quebrar a cadeia de proteína à qual esses germes se unem para reprodução. O processo de assepsia por luz UV-C é feito a partir de elementos semicondutores denominados leds, menores, inquebráveis, mais econômicos que as lâmpadas fluorescentes e fabricados sem mercúrio, sendo, portanto, ambientalmente corretos. Para evitar riscos à saúde humana, o processo de descontaminação no SterBox na CleanBag é feito em câmaras de higienização fechadas, sem possibilidade de evasão da radiação.

SterBox tem sido utilizado com sucesso no combate ao coronavírus em residências, escritórios, condomínios, clínicas médicas, automóveis e até em hospitais. Já a CleanBag foi concebida para desinfectar objetos metálicos, como instrumentos usados por dentistas, instrumentadores cirúrgicos e manicures, além de chaves, óculos e até cartões de crédito. Para saber mais sobre esses produtos, acesse aqui e aqui.

A pesquisa da UNIP

A ação antimicrobiana da tecnologia utilizada pela O2 Led Illumination em seus produtos SterBox e CleanBag já estava estabelecida através de 13 pedidos de patentes e laudo da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP quando surgiu a ideia de fazer a pesquisa com próteses faciais de silicone.

Prof. Luciano Dib e a aluna de Mestrado, Gabriela Malateaux (no centro) ao lado da equipe de especialistas do Instituto Mais Identidade. O time contou ainda com a Profa. Ivana Sufredini, pesquisadora-farmacêutica responsável, ausente da foto. Crédito: Marcio José Lauria Filho.

Ela foi conduzida pela cirurgiã-dentista Gabriela Malateaux, como tese de Mestrado do Programa de Pós-Graduação da Universidade Paulista – UNIP, sob a orientação do Prof. Dr. Luciano Lauria Dib, cirurgião buco-maxilo-facial e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Odontologia da UNIP. Houve ainda a participação de cinco outros pesquisadores da mesma Universidade: Rodrigo Salazar-Gamarra, Jefferson de Souza Silva, Vanessa Galego Arias Pecorari e Ivana Barbosa Suffredini.

O objetivo era investigar a eficácia da radiação UV-C emitida por led na esterilização de próteses faciais de silicone. Essas próteses são usadas para reabilitação funcional e estética por pessoas com diferenças faciais, decorrentes do tratamento de certos tipos de câncer ou que sofreram traumas acidentais, gerando deformidades faciais e maxilares.

O Prof. Luciano Dib explica que essas próteses ficam em contato com as cavidades do rosto e podendo gerar um ciclo de contaminação e recontaminação da pele com bactérias que ficam alojadas nas suas reentrâncias. A assepsia correta é fundamental e deve ser feita diariamente, sendo que os recursos utilizados até agora, como lavagem com produtos químicos ou escovação mecânica, podem causar danos às próteses, alterando seus contornos e a cor. Em consequência, as próteses devem ser substituídas entre 18 e 24 meses, aumentando os custos e sobrecarregando os serviços de reabilitação.

Na busca de uma alternativa eficiente, os pesquisadores da UNIP se concentraram na tecnologia da luz UV-C emitida por diodo de led, a mesma disponível na CleanBag. Usando amostras médicas de silicone para próteses faciais, eles compararam a higienização do material com métodos regulares e com a tecnologia UV-C in vitro. O resultado confirmou a superioridade do led ultravioleta na descontaminação das amostras.

Em sua conclusão, o estudo aponta que: “1. A irradiação com luz LED UV-C diminuiu o nível microbiano (…) e 2. O método não afetou adversamente a cor do silicone e pode ser adequado para limpeza facial próteses”.

O detalhamento da pesquisa foi publicado na revista científica The Journal of Prosthetic Dentistry e pode ser conferido aqui.


Próximos passos

A pesquisa se mostrou promissora para a continuidade dos estudos no sentido de viabilizar a fabricação de uma linha de produtos para a higienização segura e com custo acessível, tanto para as próteses faciais de silicone, como também muitos outros dispositivos utilizados na área médica e odontológica.

Esse passo é importante para a reabilitação de pessoas que tiveram sua imagem facial afetada, permitindo que elas vivam plenamente, com próteses esterilizadas de longa duração.

A reinserção dessas pessoas à vida plena em sociedade motivou o Dr. Luciano Lauria Dib na criação do Instituto Mais Identidade, uma organização social sem fins lucrativos, que tem o apoio da UNIP. Como resultado da parceria com a Universidade Paulista, o Instituto tem um Centro de Atendimento na Clínica do Curso de Odontologia, constituído de Laboratório Digital e Clínica de Atendimento, possibilitando amplo desenvolvimento nas áreas de assistência, ensino e pesquisa.

Essa triangulação – Empresa-Academia-Organização Social – está no centro da missão de responsabilidade social da O2 Led Illumination. Como diz o seu presidente, Roberto Cardoso, “continuaremos pesquisando e desenvolvendo produtos que levem benefício à sociedade”.

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